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Como minha ciática me ensinou a não fazer Self-Healing e sim, a Ser Self-Healing o tempo todo!

Atualizado: 2 de dez. de 2020



Conheci Meir Schneider em 1993, numa palestra no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. O salão naquela noite estava lotado, e me encantei com os ensinamentos do Meir, que tinha vindo da Califórnia, Estados Unidos, para dar seu curso de formação em São Paulo. A cada meia hora (numa palestra de 3 horas), descobria mais como conectar informações que eu já havia estudado separadamente, agora integrados em uma só informação  (conhecimentos de anatomia, fisiologia, neurologia integrados com visualização, massagem, consciência corporal, quebra de padrão e respiração) de uma maneira simples e complementar. Eureca! Era isso que eu procurava! Saí de lá apaixonada e com a certeza de que era exatamente neste caminho que queria aprofundar meus estudos: olhar o ser humano, não a partir de patologias e sim de uma visão integrada, com um potencial de saúde além do que costumávamos ouvir!


Naquela época, eu ainda estava fazendo Faculdade de Terapia Ocupacional, na USP, e como muitos estudantes, não tinha dinheiro sobrando para fazer o Curso Livre do Método Meir Schneider Self-Healing naquele momento. Então, coloquei meu nome na lista de interessados e comecei a guardar dinheiro para esse fim. Eu estava terminando a faculdade, estudando acupuntura e outras técnicas chinesas (nos finais de semana) e ao mesmo tempo fazendo residência de um ano em Terapia de Mão no Hospital Samaritano, em São Paulo, buscando complementar meus conhecimentos na área física e com um olhar mais holístico.

Logo a seguir, em 1994, recém-formada comecei a trabalhar em meu primeiro emprego como terapeuta ocupacional, num recém-inaugurado centro-dia para pacientes portadores de Alzheimer. Foi quando, na mesma época, consegui participar do Curso de Formação em Self-Healing, que foi dado pela Beatriz Ambrósio do Nascimento, na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), no segundo semestre daquele ano! Fui então, várias vezes para São Carlos, muito feliz de poder buscar um novo conhecimento, que eu estava ansiosa por descobrir e me aprofundar.

O que não estava nos meus planos é que, no período de um ano, eu teria 10 (dez) crises de inflamação do nervo ciático, as quais me deixaram com muita dor e limitação de movimento. Eu adoro correr e dançar, e eu participava de um grupo de danças folclóricas da antiga Tchecoslováquia. Essas crises impediram-me de participar de inúmeros ensaios e, por conseguinte várias apresentações para o público, o que me deixou muito triste, incapaz, vulnerável e frustrada.


Usei na época, todo o meu conhecimento de terapia corporal e energética, acupuntura e medicina chinesa que tinha adquirido até então, mas assim mesmo meu conhecimento estava limitado. Conseguia diminuir a dor, melhorar, ampliar meus movimentos, porém não era o suficiente para impedir de ter as próximas crises!

Minha última crise foi, quando iniciei meus trabalhos corporais dentro do Curso de Formação no Método Meir Schneider, sob a ótica do Self-Healing (1994). Através das diferentes técnicas de massagens do método, descobri minhas tensões musculares profundas; liberei emoções guardadas por anos; aprendi a respirar conscientemente usando adequadamente o músculo diafragma para acessar minha coluna por dentro; usei a visualização para atingir áreas inconscientes do meu corpo; aprofundei meus conhecimentos de consciência corporal; e aprendi a quebrar maus hábitos enraizados. E como mágica, através de todo conhecimento e interconexões que a Bia (Beatriz A. Nascimento), nossa professora, nos mostrava, através de explicações teóricas (anatomia, fisiologia e neurologia) e de experiências em nossos próprios corpos, tudo começou a fazer sentido, tudo começou a ficar integrado, conectado e uno. Era como se novas conexões neurais tivessem sido fabricadas em meu cérebro, e tudo fazia sentido de uma maneira muito simples e fácil. Assim, após 160 horas de muita prática, eu terminei o Nível 1 feliz, realizada e saudável.


Como ficou a crise de ciática? Nunca mais tive! Descobri na época, que poderia conhecer os sinais corporais me avisando que “ela”, 3 dias antes, estava querendo voltar. Então, eu parava o que estava fazendo, relembrava todos os meus conhecimentos adquiridos no curso e não deixava ela voltar. Hoje? Nem me lembro que ela veio um dia! Eu respiro e sou Self-Healing o tempo inteiro, em cada movimento, com muita consciência.


De lá pra cá, muita coisa boa aconteceu na minha área profissional: conclui, com mais de 1.000 (mil) horas de prática, o Curso de Formação no Método Meir Schneider Self-Healing (Brasil e EUA); comecei a trabalhar com o método em 1997; fui uma das sócias-fundadoras da Associação Brasileira de Self-Healing (ABSH) em 2001, onde trabalhei, junto à Diretoria, de forma voluntária por 15 anos. Já ajudei centenas de pessoas, inclusive em vários outros países, a serem agentes de sua própria saúde. Fiz Especialização em Fisiologia e Biomecânica do Movimento através do IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) da FMUSP. Tornei-me Instrutora do método, e atualmente também sou uma das administradoras do site Self-Healing Brasil e continuo ensinando, de forma apaixonada, a potencialidade de saúde que todos nós possuímos, independente de idade, e que está apenas esperando para ser explorada, o que o Self-Healing faz com grande maestria.


E como ficou a crise da ciática?

Nem me lembro que eu tive um dia...

Eu Sou Self-Healing o tempo todo!

Gratidão!




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1 comentário


lu0205
04 de out. de 2019

Andréa que história inspiradora e encorajadora. Obrigada! Luiza P Queiroz

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